sábado, 20 de fevereiro de 2016

E, neste sábado (20/02/2016), o programa SUPER LITERÁRIO da Rádio Super, entrevistou o Poeta Glauco D'Eelia Branco ( Vaqueano), do grupo COESÃO POÉTICA !!!! 
Uma entrevista INCRÍVEL , deste poeta FANTÁSTICO !!!!!

COESÃO POÉTICA presente no Pré Lançamento do Fórum de Cultura Popular e Tradicional de Sorocaba e Região

Parabéns aos poetas: Gonçalves Viana, JC freitas e Glauco D'Elia Branco (Vaqueano), pela brilhante participação !!!!






segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016



Sarau em comemoração ao lançamento de "ABSOLUTICES ", novo livro da querida e aniversariante do dia, Adriana Rocha, com a participação especial do COESÃO POÉTICA

Espaço Cultural LEXMEDIARE
14/02/2016

".... Absorta em mim...sou o perigo...filha das pedras do fundo do mar...Firme, mas inatingível! Bela, livre... Águas correntes, constantes. Metamorfoseando..." 
(ABSOLUTICES - ADRIANA ROCHA )





Participação do Grupo COESÃO POÉTICA no Encontro Territorial do Plano Municipal de Cultura
Núcleo -  Bairro de Aparecidinha - Sorocaba - SP

 dia 13/02/2016.

Como já muito bem disse Milton Nascimento....

"TODO O ARTISTA TEM QUE IR AONDE O POVO ESTÁ"

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016


LUA NEGRA


Perdi você 
Minha negra lua
Hálito efêmero. ..
O contra ponto, antítese.
Mesmo eu sendo outra,
Meu gênero !

Minha vida agora
Içada vela ao mar pesado
Segue leve, sutil movimento
Onde o pensamento 
Flutua parado.

A saudade é só uma ilha 
Na luz âmbar do abajur! 
Na fronha molhada e ferida 
Líquido sentimento 
Da partilha

Derrama-se  entre o vão.
No pungido remo da canoada 
O seio da onda golpeia 
O epitélio macio das nuvens 
Trazendo chuva em florada!

Mas tudo é tão vazio 
Quando o dia manso passeia 
E nao há o caminho do seu passo

Em volta
Híbrido e triste ecoa 
A memória terça do seu frio aço!

Tânia Orsi.

SEIS PEQUENAS HISTÓRIAS...

{1}
Certa vez, moradores de um povoado decidiram rezar pela chuva. No dia da chuva, todas as pessoas se reuniram, mas apenas um garoto veio com um guarda-chuva.
Isto é fé.
{2}
Quando você joga um bebê ao ar, ela ri porque sabe que você ira pegá-la.
Isto é crença.
{3}
Toda noite vamos para a cama sem nenhuma garantia de estarmos vivos na manhã seguinte, mas ainda assim colocamos o despertador para acordar.
Isto é esperança.
{4}
Nós planejamos grandes coisas para o amanhã, apesar de não sabermos nada a respeito do futuro.
Isto é confiança.
{5}
Vemos o sofrimento do mundo, mas apesar disso casamos e temos filhos.
Isto é amor.
{6}
Na camiseta de um senhor estava escrita uma sentença,
"Não tenho 80 anos de idade...Sou um adolescente de 16, com 64 anos de experiência."
Isto é atitude.
Tenha um dia feliz e viva sua vida como nas seis histórias!


Messias Miat

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016


AB NERCIVS AD INFINITVM...

                                                           " É que Narciso acha feio
                                                              o que não é espelho..."
                                                    Caetano Veloso in "Sampa"


Quando olho no espelho, 
Quase sempre me indago.
Quem será esse rapaz?

Nem jovem nem tão velho,
Que me observa do outro lado
Com um jeito tão pertinaz?

Quem será esse sujeito,
Que em seu âmago
Me vejo de um jeito tão vago?

Quem será esse ser
Que Narciso quisera ser,
Até o próprio juízo perder?

Mas jamais ousaria perguntar:
- Espelho, espelho meu,
Quem será esse que não sou eu?

- De quem será esse rosto,
Composto de tanto desgosto,
Que em tantas faces se perdeu?

Esse rosto de puro enfado,
De quem suporta amargo fardo
Imagem, imaginação, imago...

Quiçá Narciso, quiçá Prometeu
Talvez a sorte que uma virago
Soturna, nas trevas escondeu!

Gonçalves Viana





UM POUCO DE AMOR

Não, mas me perco em seus olhos...
Encontro neles a luz que me guia, nublado de lágrimas,
que tornam o dia fresco, com ventos que acariciam a pele.
Seu abraço me aquece e o encaixar-me tão bem em seu
peito, sinto-me protegida dos males do mundo.
Quando nossos olhares se encontram, há um brilho que faz
aquele vento me levar às nuvens e vem um sol de outono,
mostrando que não há razões para lágrimas.
O sorriso traz esperança, rejuvenesce e me dá forças para
continuar.
Continue me olhando e sorrindo assim, meu amor. Pois só 
tanto carinho é capaz de fazer a vida e a luta valerem a
pena...

Carina Cardoso

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016


ENVELHESCENCIA

Terceira idade
Melhor idade
Última idade
O tempo passou
E aqui chegamos
Sofridos
Calejados
Amados ou
Desprezados
Alguns sozinhos
Outros acompanhados
A juventude foi ficando a distância
Deixando a lembrança
Deixando a saudade
Saudade da vida
Saudade de outra idade

Mara Branco
Existe ainda um ponto para se olhar
Uma direção para seguir 
Uma vontade de ficar
Outra de partir.

Ana Lima.


Chove aqui também
E a noite, o céu fica sem estrelas
Quero sentir os desejos de outrora
A lua cheia para me acalentar
Mas meu querer, não encontra sentido 
E mais nada acontece comigo
Mas mesmo assim, sem inspiração
Resolvi voltar.

Ana Lima.


Que a vida seja de sorriso franco
Em preto e branco
Em cores mil
Em música e poesia
Em comunhão de corpo e alma
Todos os dias!

Ana Lima.

AMOR INCONCEBÍVEL!

São cinco horas,
Ainda madrugada
Sem barra do dia,
Esquento água,
Preparo meu mate.
Pairando ao céu, 
Duas criaturas celestes.
Dum lado, minguante lua,
De outro a Boieira, 
Linda, d’alva, alva.
Por empuxo apaixonadas,
Atrativo de corpos celestiais.
Ao mesmo tempo repelidas, 
Pelo eletromagnético cósmico
De anos luz a distanciá-los.
Ali! Aos nossos olhos, 
Uma paisagem bucólica.
Apaixonantemente!
Digna dos amantes,
Madrugadores, sonhadores.
Como num impossível amor;
Estão lá, se exibindo 
Aos nossos fitos olhos,
E de outros terrenos,
Não realizados no amor.
Ficam lá! Lua e Vênus,
Trocando carícias celestes!
Mas como amor de novela,
Vem ele, intruso, terceiro.
Como que por ciúmes!
Querendo estragar tudo,
Brilho mais apagado
É Marte! Rubro, insinuante,
Na intentona de afastar 
Os amantes noturnos.
Sem notar, não terá sucesso!
Chega ele, o rei, o mais forte,
Aquecedor de corações apaixonados
De mansinho, clareando o arrebol
Desfazendo qualquer intromissão.
É! Nosso glorioso, Sol!
Desta forma hoje,
Sete de novembro
Começou meu dia!
Maravilhoso!

Vaqueano

AMOR NA NOITE

A noite vem chegando silenciosamente
E só tenho você em minha mente...
A luz da lua parece rir de mim
Porque penso em você tanto assim

Meu coração bate forte e acelerado
Ao se sentir completamente apaixonado
Meu corpo treme, minha alma se agita
Minha boca pelo seu lindo nome grita

As estrelas ficam mais brilhantes
Acalentando o sonho dos amantes
Uma leve brisa vem para ajudar
Que eu tenha paciência de esperar

As horas passam e você esta ausente
Chego a pensar que não irás voltar
Mas que alegria, que doce sabor
Quando ouço você dizer: cheguei amor

Minha alma se alegra, fica muito feliz
Vendo você chegar me dando um beijo
Falando coisas que ouvir eu sempre quis
Matando assim o meu grande desejo

Fica junto a mim até altas horas
Pois não permito que se vá embora
Fica me amando, me alegrando a vida
Realizando meu sonho, pessoa querida...

Cassia Amaral

URGE

O sol apareceu esta manhã e disse: Olá!
E se recolheu novamente.
Sua luz era levemente opaca
Não agradou ao velho e famoso ‘’Macca’’
Não agradou a muita gente.

Até Francisco que tem por obrigação
Agradecer pelo dia que surge
Nesse dia ele achou que ‘’urge
Fechar as janelas e voltar a dormir’’.

Dormiu e sonhou com fogo na Capela Cistina.
Viu Davi e seu falo exposto junto com uma 
Bela menina, namorando um faquir.

Quando acordou, abriu novamente as janelas.
A chuva que caiu durante a noite, uai ....
Tinha enchido os bueiros da Praça de São Pedro
Com bitucas de cigarros from Paraguay.

Córdoba Jr.

SONHO LINDO

Que maravilha...
Eu e você...numa ilha.
Nós dois pelados...
Naquela porção de terra,
Cercada de água, por todos os lados,
Vivendo um momento lindo.
Sonho que eu sonho dormindo...
Sonho que eu sonho acordado!


PASSADO...PRESENTE (Tautograma)

Poeira...
Porteira...
Passarinho...
Passado passeando 
Pelo pensamento
Pranto presente


DESISTO (Tautograma)

Depois de demasiada
Devoção,
Doida dedicação,
Doentia doação,
Devolveu-me decepção
Doeu demais...desisto !!!

Bosco da Cruz

MAREJANDO

O mar mareia
Com minhas lágrimas na areia
O som do mar é como uma voz
em meu ouvido, “venho te amar”
Sob o céu azul e flocos de nuvens
a espuma branca vem me acariciar.
O mar mareia
Gritando meu nome, como dizia
a lenda da sereia, “volta pra mim”.
Minhas palavras balançam no mar
como o barco distante a pescar.
Sonho conversar com a baleia, que
perto da areia reclama...
não poder balançar
O mar mareia
Sob o molusco que se esconde
em meu pisar, no som que aplaude 
a poesia de ninar, na voz deste poeta
que está a declamar.
Mar de espuma branca, que se levanta
ao me ver passar, traz a lembrança do
amor que se foi para além mar.
Lágrimas que se mistura as ondas, 
ao som do vento que sussurra...
“um dia venho te buscar”.
Mar que mareia
Não saio de perto da areia, esperando
este amor, que um dia volte... pra me amar.

JC Freitas

SOUL

Alma em desespero.
Língua colada ao céu da boca.
Favo de mel.
Ácido sulfúrico.
Sanidade.
Insanidade.
Medo.
Hécuba.
Desconexão motora.
Cansaço.
Atração e repulsão.
Tudo junto e misturado.
Mente em chamas.
Coração tenso.
Vergonha.
Mutilações.
Deformidade.
Bizarrice.
Vórtice voraz.
Poço sem fundo.
Quimeras vãs.
O ser e o nada.
Caos estonteante.
Alegria lúgubre.
O terror e o tudo.
Doçura.
Intragável.
Gula.
Carência.
Sofreguidão.
Cantos escuros.
Fuga.
Arquétipos.
Jurássicos.
Persona non grata.
Repelente.
Nauseante.
E o fim que não vem.

Maria Cunha

SOBRE PALÁCIOS E JANELAS

Nômades sem nome
Vagam conforme
A Lua se põe
E o Sol dorme;
Nômades vagam conforme
O Sol sem nome
Se põe
E sua Lua dorme;
O Sol se põe
Conforme vaga a Lua
Dorme por qualquer rua
Que habite a voz sua;

Vaga a voz sem nome
Por qualquer conforme
A sua rua dorme
E o Sol se diz: "forme!";

E forme qualquer voz
Que habite em nós
Que vague a sós
E durma em algum mirante
Que desague luz em sua foz;

Sol desagua dessa foz
Luz se forma dessa voz
Do mirante me ponho
Ver os olhos dormirem a sós;

Nômades sem asa
Se desformam qualquer casa
Que more eu e o mirante a sós
Que desague a luz de mil Sóis;

João Pedro de Góes

ANOREXIA SENTIMENTAL

Eu me encolho; me recolho: eu me escolho assim
Translúcida; transparente completamente indiferente
Por entre os cantos; por entre as frestas escondo-me de mim
Deslizo lenta e densa pelas superfícies... silenciosamente

Imperceptível e imutável, transito por entre os dias
e atravesso noites em dormentes insones madrugadas
Dispersa, dispenso os “ais” de amores que eu sentia
Quando a alegria me esbarra, fujo dela assustada

Debruço-me, por sobre meus porões escuros
varrendo-me ao pó de minhas gavetas, agora trancadas
Não abro janelas; fecho as portas; levando meus muros
Dobro-me em envelope de manuscritos e cartas não assinadas

Feia fachada fechada, finda ao completo esquecimento
Este, meu momento presente, minha escolha por ora
Nego-me ao toque... a qualquer tipo de encantamento
Sigo só, eu... e minha alma que infelizmente, ainda chora

(Poesia classificada em 2º lugar no II Prêmio Cantinho Girassol de Poesia - 2015)

Lia Lopes

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

PARTICIPAÇÃO DO GRUPO COESÃO POÉTICA NO 73º SARAU PALAVRA ENCANTADA - CANTINHO GIRASSOL














































COESÃO POÉTICA PARTICIPANDO DA CERIMÔNIA RE PREMIAÇÃO DA POETISA LIA LOPES,

CLASSIFICADA EM 2º LUGAR NO II CONCURSO DE POESIAS CANTINHO GIRASSOL